Alagamentos, rodovias interditadas e desabrigados; chuvas fortes continuam castigando Itabuna

Alagamentos, rodovias interditadas e desabrigados; chuvas fortes continuam castigando Itabuna

As fortes chuvas que castigam o sul da Bahia continuam provocando estragos em várias cidades. Em Itabuna, nos últimos dois dias a intensidade de chuvas aumentou muito, especialmente nas cabeceiras dos rios Piabanha, Colônia e Salgado, que formam a bacia do Rio Cachoeira.

Ontem a noite choveu muito nas cabeceiras e a água começou a chegar com bastante força logo nas primeiras horas de hoje.

Segundo a Defesa Civil, o Rio Cachoeira subiu 9 metros. Casas nas áreas ribeirinhas, principalmente, na Bananeira, já foram invadidas pela água. No bairro Urbis IV, muitas famílias já deixaram as casas ainda durante a tarde, com medo. Na Avenida Beira Rio, uma área de pedestres transbordou ao lado do Módulo Center.

Hoje à tarde, aágua já começou a extravasar para outras áreas. Algumas rodovias foram interditadas por causa de alagamentos. Na BR-415, rodovia Itabuna/Ibicaraí, carro pequeno não está passando. Os moradores do Cidadelle estão ilhados. O Atacadão fechou, logo após o local ter alagado.

Agora à noite, a Defesa Civil informou que a água nas cabeceiras parou mais. Em Itaju do Colônia, a chuva deu uma trégua. Em entrevista ao repórter Roger Sarmento, da TV Santa Cruz, o diretor da Defesa Civil, Kaíque Brito, explicou que o grande problema é nas cabeceiras do Rio Piabanha, na região de Jussari e por lá continua chovendo muito. A cidade de Arataca, por exemplo, está isolada.

“A equipe da Defesa Civil está de contingência desde ontem. Não temos vítimas fatais e nem prejuízos maiores, justamente por esse trabalho de contingência que foi feito. A gente tem três problemas relacionados a esse rio. O Rio Colônia se manteve estável. O Rio Salgado contribuiu com bastante quantidade de água, mas a grande surpresa dessas chuvas de hoje foi o rio Piabanhas, que vem justamente das regiões das serras, Jussari, Areia Branca e Itamaracá”, disse.

De acordo com Kaíque, choveu muito mais que 200 milímetros em um acumulado de 24 horas. “Então essa água não tem contenção, naturalmente ela escorre e somado ao que aconteceu com o rio Piabanhas, que foi o que a gente identificou, a gente teve incríveis 151 milímetros chovendo em Itabuna hoje, em 12 horas. Então imaginem, essas águas descem pelos bairros, pelos canais. Para onde vai essa água quando o rio está cheio? Então essa soma das águas dos canais e dos rios fez com que a gente tivesse essa elevação do rio”.

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